Creatina normal ou creapure: qual escolher?

A creatina é um dos suplementos mais estudados e eficazes disponíveis, amplamente utilizada por atletas e praticantes de musculação para aumentar força, desempenho e ganho de massa muscular.

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No entanto, quando se trata de escolher o tipo certo de creatina, surge a dúvida: qual é melhor, a creatina monohidratada normal ou a Creapure? Ambos são tipos de creatina monohidratada, mas há algumas diferenças importantes a considerar.

Neste artigo, vamos explorar essas diferenças e ajudá-lo a decidir qual é a mais adequada para seus objetivos.

O que é creatina monohidratada?

A creatina monohidratada é a forma mais comum e bem estudada de creatina. Ela consiste em uma molécula de creatina ligada a uma molécula de água e é amplamente conhecida por sua eficácia em aumentar a força muscular, melhorar a performance e promover a hipertrofia.

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É considerada a forma padrão de creatina sendo utilizada por milhões de pessoas em todo o mundo.

Ela é segura, eficaz e amplamente disponível no mercado. Suplementos de creatina monohidratada genérica costumam ser acessíveis sendo encontrados em diversas marcas.

O que é a creapure?

Creapure é uma marca registrada de creatina monohidratada que é fabricada por uma empresa alemã chamada AlzChem Trostberg GmbH. A principal diferença entre a Creapure e outras creatinas monohidratadas genéricas está no processo de fabricação e pureza.

A Creapure passa por um processo de produção rigoroso para garantir que a creatina tenha um grau de pureza extremamente elevado, sendo considerada a creatina mais pura disponível no mercado.

A produção ocorre sob condições controladas na Alemanha, seguindo padrões de qualidade europeus. Isso resulta em uma creatina monohidratada com menor presença de impurezas, como creatinina, dicianodiamida e di-hidrotriazina, subprodutos comuns em outras formas de creatina de baixa qualidade.

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Comparação: creatina normal vs. creapure

AspectoCreatina Monohidratada NormalCreapure
PurezaVaria entre marcas, pode conter pequenas impurezasPura, com certificado de pureza superior (99.9%)
OrigemProduzida em várias partes do mundoProduzida na Alemanha, sob rigorosos padrões de qualidade
Processo de FabricaçãoMenos rigoroso, pode haver variação na qualidadeProcesso de fabricação altamente controlado
ImpurezasPode conter traços de impurezas, como creatininaBaixíssima presença de impurezas, certificada como 99.9% pura
PreçoGeralmente mais acessívelNormalmente mais cara devido ao processo de fabricação superior
EficáciaAlta, comprovada em muitos estudosAlta, com garantia de pureza e qualidade superior
RecomendaçãoBoa opção para quem busca economiaMelhor para quem deseja garantir a pureza máxima e evitar qualquer traço de impurezas

Pureza e qualidade: por que isso importa?

Creatina normal x creapure
A Creapure é uma creatina monohidratada de alta pureza, produzida com rigorosos controles de qualidade, enquanto a creatina normal pode conter mais impurezas. Ambas oferecem os mesmos benefícios, mas a Creapure garante mais segurança. Foto/reprodução: Google Imagens.

A principal diferença entre a creatina normal e a Creapure está na pureza. Embora ambas sejam formas de creatina monohidratada, a Creapure é frequentemente promovida a mais pura no mercado. Isso ocorre devido ao processo de fabricação rigoroso, que minimiza a presença de impurezas que podem ocorrer em outras marcas genéricas de creatina.

Essas impurezas, como creatinina, dicianodiamida e di-hidrotriazina, são subprodutos da síntese da creatina. Embora não sejam tóxicas em pequenas quantidades, o consumo prolongado pode, em teoria, aumentar o estresse sobre o corpo.

A Creapure garante uma creatina com 99,9% de pureza, tornando-se uma escolha popular entre aqueles que buscam máxima qualidade e segurança.

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Por outro lado, marcas de creatina genéricas podem não seguir o mesmo rigor de controle de qualidade. Isso não significa que todas as creatinas monohidratadas genéricas são de baixa qualidade, mas há uma maior chance de variação entre as marcas, o que pode resultar em um produto com impurezas ligeiramente superiores.

Eficácia: existe diferença nos resultados?

Quando se trata de eficácia, não há diferença significativa entre a creatina normal e a Creapure. Ambas fornecem os mesmos benefícios em termos de aumento de força, ganho de massa muscular, melhor desempenho físico e recuperação acelerada.

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Estudos mostram que a creatina monohidratada, em geral, é altamente eficaz, independentemente da marca.

Isso significa que, em termos de resultados no treino e desempenho, qualquer creatina monohidratada de boa qualidade proporcionará os benefícios esperados.

A Creapure oferece a vantagem de uma qualidade mais confiável e um nível superior de pureza, mas isso não se traduz em ganhos musculares mais rápidos ou maiores em comparação com outras formas de creatina monohidratada.

Custo-benefício: vale a pena pagar mais pela creapure?

A Creapure geralmente é mais cara do que a creatina monohidratada genérica, devido ao processo de fabricação mais rigoroso e ao controle de qualidade elevado. Se você está procurando uma creatina acessível e eficiente, a creatina monohidratada normal de uma marca confiável ainda é uma excelente escolha.

Por outro lado, se você valoriza qualidade, segurança e a certeza de consumir um produto com a menor quantidade de impurezas possível, a Creapure pode valer o investimento extra. Para aqueles com sensibilidades ou preocupações com traços de impurezas, a Creapure oferece uma garantia extra de qualidade.

Perguntas comuns

1. A Creapure é mais eficaz do que a creatina normal?

Não, ambas têm a mesma eficácia em termos de aumento de força, desempenho e ganho muscular. A principal diferença está na pureza, sendo a Creapure mais pura devido ao controle rigoroso de qualidade.

2. A creatina normal é menos segura?

Não necessariamente. Muitas marcas de creatina monohidratada normal são seguras e eficazes. No entanto, como a Creapure passa por um processo mais rigoroso de fabricação, ela oferece uma maior garantia de pureza.

3. Vale a pena pagar mais pela Creapure?

Se você valoriza a pureza e a qualidade superior, a Creapure pode ser a melhor escolha. No entanto, se o seu foco é o custo-benefício, a creatina monohidratada normal de uma marca confiável pode oferecer os mesmos resultados a um preço mais acessível.

4. Qual a melhor opção para iniciantes?

Para iniciantes, tanto a creatina normal quanto a Creapure são boas opções. Se o orçamento for uma consideração importante, a creatina monohidratada normal pode ser mais adequada. Se você busca o melhor em termos de pureza e qualidade, a Creapure oferece uma garantia adicional.

Leia também: Creatina causa retenção?

O veredito

A decisão entre creatina normal e Creapure depende de suas preferências em relação à pureza, qualidade e custo. Ambas são eficazes em proporcionar os benefícios esperados da creatina, como aumento de força, ganho muscular e melhora do desempenho físico.

  • Se você busca uma creatina acessível e eficaz, a creatina monohidratada normal de uma marca confiável é uma ótima escolha.
  • Se você prefere garantir um produto com pureza máxima e controle rigoroso de qualidade, a Creapure oferece essa segurança adicional, embora a um custo ligeiramente mais alto.

No fim, independentemente da escolha, o mais importante é a consistência no uso e seguir a dosagem recomendada para obter os melhores resultados.

Fontes consultadas (+)

Kreider, R. B., et al. “International Society of Sports Nutrition position stand: safety and efficacy of creatine supplementation in exercise, sport, and medicine.” Journal of the International Society of Sports Nutrition, vol. 14, no. 1, 2017, pp. 1-18.
Persky, A. M., & Rawson, E. S. “Safety of creatine supplementation.” Subcellular Biochemistry, vol. 46, 2007, pp. 275-289.
Harris, R. C., et al. “The creatine content of human muscle: implications for creatine supplementation.” American Journal of Physiology, vol. 265, no. 5, 1996, pp. E725-E730.
Forbes, S. C., et al. “Effects of creatine supplementation on performance and training adaptations.” Journal of Strength and Conditioning Research, vol. 27, no. 8, 2013, pp. 2184-2192.

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